Informação é da assessoria do
ministro da Cultura e é motivada por revelação de que presidente foi gravado
dando aval para compra de silêncio de Eduardo Cunha.
Por G1, Brasília
Roberto Freire e o presidente Michel Temer (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
O ministro da Cultura, Roberto Freire,
presidente do PPS, afirmou nesta quinta-feira (18), por meio de sua assessoria,
que deixará o governo porque o presidenteMichel
Temer afirmou que não vai renunciar.
Temer fez um pronunciamento motivado pela delação
premiada dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. As delações já
foram homologadas pelo Supremo Tribunal Federal. Nesta quinta, o ministro Edson
Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF,autorizou
a abertura de inquérito para investigar o presidente.
"No Supremo, mostrarei que não tenho
nenhum envolvimento com esses fatos. Não renunciarei. Repito: não renunciarei.
Sei o que fiz e sei a correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito
rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Essa situação de dubiedade e
de dúvida não pode persistir por muito tempo", declarou Temer.
Temer, porém,
admitiu que conversou com Batista sobre o pagamento feito a Eduardo Cunha.
"Houve,
realmente, o relato de um empresário que, por ter relações com um ex-deputado,
auxiliava a família do ex-parlamentar. Não solicitei que isso acontecesse. E
somente tive conhecimento desse fato nessa conversa pedida pelo
empresário", disse.
Ele afirmou que
nunca autorizou que se pagasse a alguém para ficar calado. "Em nenhum
momento autorizei que pagasse a quem quer que seja para ficar calado. Não
comprei o silêncio de ninguém", declarou.
Temer disse que
pediu oficialmente ao Supremo acesso ao conteúdo das delações, mas não
conseguiu.
Michel Temer diz que não vai renunciar; veja a cobertura completa no JN
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